Artigos cientificos sobre farmacologia by taniabhffl - Issuu. Drugs interactions: fundamental aspects for clinical practice nursingartigos,farmacologia

Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo

B) Justifique o porquê do monitoramento da função hematológica do paciente.
R:
Estar atento à função hematológica é necessário devido à ação da Amb, de inibição da síntese de eritropoietina concomitante com a lise das células eritropoieticas em processo de amadurecimento, provocando assim, uma redução dos eritrócitos, podendo levar o paciente a desenvolver anemia normocítica e normocrômica.


Devido à essa intercorrência de resistência bacteriana, o agente acaba por se tornar mais virulento, e as bactérias que se tornam resistentes podem, ainda, acometer (por contato direto ou indireto) indivíduos que nunca foram antes infectados por esse agente, resultando em complicações a outros pacientes, principalmente dentro das instituições hospitalares.
Apesar de o principal fator que desencadeia esse processo ser a exposição aos antimicrobianos, outros fatores também contribuem para o surgimento dessa intercorrência, sendo alguns deles os pacientes imunossuprimidos, a idade avançada, presença de comorbidades, e cirurgias do trato gastrointestinal. Diante de tantas possibilidades, é importante que se compreenda a farmacologia, como o princípio da cura, ou seja, a partir do paciente certo, hora certa, medicamento certo, dose certa via certa. Essas certezas são imprescindíveis no exercício de enfermagem, e ao lidar com as medicações. Precisamos formar cada vez mais, profissionais competentes, conscientes, comprometidos com o fazer, para que não se faça atrocidades com os pacientes seja por falta de supervisão, ou conhecimento técnico cientifico.

Esta relação droga ligada/ droga livre é definida por um equilíbrio. A ligação proteica geralmente é inespecífica, variando de acordo com a afinidade do fármaco pela proteína. Desse fato é que se explica o deslocamento de um fármaco por outro de maior afinidade pela proteína.

Biodisponibilidade - indica a quantidade de drogas que atinge seu local de ação ou um fluido biológico de onde tem acesso ao local de ação. É uma fração da droga que chega à circulação sistêmica.

Bioequivalência - é a equivalência farmacêutica entre dois produtos, ou seja, dois produtos são bioequivalentes quando possuem os mesmos princípios ativos, dose e via de administração, e apresentam estatisticamente a mesma potência.

Distribuição - é a passagem de um fármaco da corrente sanguínea para os tecidos. A distribuição é afetada por fatores fisiológicos e pelas propriedades físico-químicas da substância. Os fármacos pouco lipossolúveis, por exemplo, possuem baixa capacidade de permear membranas biológicas, sofrendo assim restrições em sua distribuição.

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    Ajustar a dose em pacientes com insuficiência renal, lavar o acesso venoso antes da administração com SG 5 e não misturar com outros medicamentos devido à diversas incompatibilidades.
    Abelcet: administrada via EV. Diluída em 5 de SG. Dose usual 1-5 mg/kg/dia 1 vez ao dia. Deve ser agitada até que haja total redispersão. O tempo de infusão deve respeitar 2,5 mg/Kg/h. Incompatível com Ampicilina e compatível com soro glicosado. Não deve ser diluído em SF, observar o ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal, lavar o acesso venoso com SG 5 antes de administrar o medicamento e agitar a bolsa a cada 2 horas, no caso de ultrapassar o tempo de infusão de 2 horas.
    Anforicin B: administrada via EV. Diluída em 10 ml de água PPI a 50 mg de Amb. Dose usual de 1,5 mg/Kg/dia, com tempo de infusão de 2 a 6 horas. Incompatível com dexametasona e compatível com soro glicosado. Possui risco de flebite e risco de colapso cardiovascular, além de que o paciente pode apresentar arritmia durante a infusão, por essa razão deve ser administrado lentamente. Cerca de 1 a 3 horas após a infusão o paciente pode apresentar reações imediatas, como: cefaleia, hipotensão, náuseas e êmese.

    Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo

    ISBN0-07-142280-3 A rotina da medicação ocupa, desta forma, posição estratégica na precipitação de interações. Ironicamente, a maioria da literatura relativa ao assunto é direcionada aos médicos e farmacêuticos, cujo foco principal de discussão é o medicamento, pouco ou raramente discorrendo sobre o processo da administração do medicamento e a importância da equipe de enfermagem. Para o presidente da SOCESP, João Fernando Monteiro Ferreira, muito do que é debatido nos Congressos de Casos Clínicos acabam virando ciência. E um fórum precursor de novos caminhos para a cardiologia, frente ao elevado nível dos palestrantes reconhecidos como lideranças na área e de grande representatividade acadêmica. As respostas decorrentes da interação podem acarretar potencialização do efeito terapêutico, redução da eficácia, aparecimento de reações adversas com distintos graus de gravidade ou ainda, não causar nenhuma modificação no efeito desejado do medicamento 17,25, Portanto, a interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica), causar respostas desfavoráveis não previstas no regime terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado clinico.

    O uso irracional e inapropriado, a administração de doses inadequadas, tempo de tratamento inadequado ou a interrupção da antibióticoterapia antes do tempo indicado e uso sem indicação terapêutica comprovada de um antimicrobiano para um processo de infecção bacteriana específica, além de outros fatores, podem levar a ocorrência de resistência bacteriana.
    Este processo desencadeia diversas consequências negativas ao paciente, como por exemplo, retardo no início da terapia adequada com um medicamento que seja efetivo contra aquele agente bacteriano, aumento do uso de fármacos desnecessários por não possuírem efetividade contra as bactérias em questão, uso de uma terapia farmacológica inadequada e, em destaque, o aumento do risco de infecções cruzadas.

    Assim, neste tipo particular de interação a equipe de enfermagem possui com certeza um papel importante no sentido de prevenir essas situações e evitar ou minimizar as ocorrências indesejáveis durante o procedimento. São medicamentos ainda muito utilizados em decorrência de sua efetividade. No entanto, as reações adversas decorrentes também tem sido fortemente evidenciadas. Assim, faço as seguintes perguntas:
    A) Explique como ocorre a nefrotoxicidade desencadeada por estes medicamentos. Cite e explique pelo menos dois fatores que podem contribuir para a nefrotoxicidade. E por fim, como o/a enfermeiro/a poderá atuar em relação a esta reação adversa (no mínimo cinco atividades ESPECÍFICAS)
    R:
    A nefrotoxicidade é um processo geralmente reversível, que é dependente da dose administrada e da duração do tratamento. O mecanismo pelo qual os aminoglicosídeos provocam os danos renais é parecido com o mecanismo de ação do medicamento sob a parede da célula bacteriana.

    Observar alterações visíveis quando da reconstituição e diluição de medicamentos (turvação, precipitação, mudança de coloração);

    Absorção - é a passagem do fármaco do local em que foi administrado para a circulação sistêmica. Constitui-se do transporte da substância através das membranas biológicas. Tratando-se da via de administração intravenosa, não se deve considerar a absorção, uma vez que, neste caso, o fármaco é administrado diretamente na corrente sanguínea.

    Alguns fatores influenciam a absorção, tais como: características físico-químicas da droga, veículo utilizado na formulação, perfusão sanguínea no local de absorção, área de absorção à qual o fármaco é exposto, via de administração, forma farmacêutica, entre outros.

    As principais vias de administração de fármacos são: via oral (a mais usada), via intravenosa, via intramuscular, via subcutânea, via retal. Cada uma dessas vias possui características próprias, que influenciam na absorção.

    Após a absorção do fármaco, uma fração deste geralmente se liga a proteínas plasmáticas (principalmente a albumina) ou proteínas de tecidos, formando um complexo reversível. A outra fração circula livremente pelo fluido biológico. É importante frisar que apenas a porção livre, dissolvida no plasma, é farmacologicamente ativa. O complexo proteína-fármaco atua como um reservatório do fármaco no sangue.



    Efeito de primeira passagem (EPP ou FPE) - é o efeito que ocorre quando há biotransformação do fármaco antes que este atinja o local de ação. Pode ocorrer na parede do intestino, no sangue mesentérico e, principalmente, no fígado.

    Steady state ou estado de equilíbrio estável - é o ponto em que a taxa de eliminação do fármaco é igual à taxa de biodisponibilidade, ou seja, é quando o fármaco encontra-se em concentração constante no sangue. Partindo dessa ideia é necessário entender o mecanismo intrínseco da droga, conhecido como farmacodinâmica, seus efeitos bioquímicos e fisiológicos. Perceber a importância da via de administração, que influencia diretamente a biodisponibilidade, a quantidade de droga aplicada que chega ao seu local de ação e que apresenta uma resposta farmacológica, entendendo também o mecanismo de excreção dessas drogas.

    Acontece que o fármaco é absorvido nos túbulos renais proximais, por meio de um receptor específico presente na membrana apical dos túbulos, conhecido como megalina. Quando o medicamento está ligado a esse receptor, forma-se o complexo chamado de aminoglicosídeo-megalina que se une ao lisossoma no interior das células. Esse complexo deposita-se gradualmente dentro das células ocasionando um acúmulo dessa substância, o que provoca alterações morfológicas e danos à célula, aumentando a permeabilidade da MP e consequente edema, seguida de lise celular, acarretando em necrose dos túbulos renais (OLIOTA et. al, 2018; RIBEIRO, 2017).
    Um dos fatores que contribuem para o surgimento da nefrotoxicidade é a idade avançada. Naturalmente a pessoa idosa tem as funções fisiológicas normais corporais alteradas ou diminuídas; esse processo ocorre em todos os tecidos e órgãos, incluindo o sistema renal.



    Geralmente ocorre no local de ação dos medicamentos (receptores farmacológicos) ou através de mecanismos bioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitos semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo) 7,9,13,16,17,20 Quer saber mais sobre o assunto? Confira os cursos de Farmacologia Geral, Farmacologia Clínica e Farmacogenética. Conheça também nosso portfólio de cursos na área de Farmácia.

    Fonte:


    Editores: Ricardo P. Basile/Aulus Conrado Basile (Farmacêuticos Bioquímicos) A competição de medicamentos no túbulo proximal pela secreção tubular é outro mecanismo utilizado, como estratégia farmacológica, para prolongar o tempo de ação dos medicamentos, isto acontece com a probenecida e a penicilina, quando a primeira inibe a secreção da segunda e eleva o tempo de ação do antibiótico 16,17,20 Brunton LL, Lazo JS, Parker KL (eds. ). Goodman & Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. McGrawHill, 11th Edition, 2006.

    Os metabólitos possuem propriedades diferentes das drogas originais. Geralmente, apresentam atividade farmacológica reduzida e são compostos mais hidrofílicos, portanto, mais facilmente eliminados. Em alguns casos, podem apresentar alta atividade biológica ou propriedades tóxicas.

    Excreção ou eliminação - é a retirada do fármaco do organismo, seja na forma inalterada ou na de metabólitos ativos e/ou inativos. A eliminação ocorre por diferentes vias e varia conforme as características físico-químicas da substância a ser excretada.

    Meia-vida - a meia-vida (T1/2) é o tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado fármaco seja reduzida pela metade. Supondo então que a concentração plasmática atingida por certo fármaco seja de 100 mcg/mL e que sejam necessários 45 minutos para que esta concentração chegue a 50 mcg/mL, a sua meia-vida é de 45 minutos.

    É necessário exigências no decorrer do curso, formando exclusivamente profissionais que demonstraram competências durante a academia. Novos tempos, novas tecnologias, novas problemáticas, novos paradigmas. Uma única certeza nesse percurso é a competência, dos docentes, o comprometimento do aluno, e a criação de estratégias educacionais, para que se tenha a sensação do dever cumprido. Interações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou anterior de outros, ou através da administração concorrente com alimentos 7,9,13,17. Para continuar o Enfermeiro é responsável pelo conhecimento dos efeitos de uma droga, pela administração correta, pelo controle da resposta do cliente e pelo auxílio ao mesmo na autoadministração. Por isso ressaltamos a ansiedade e apreensão dos acadêmicos de Enfermagem frente aos estágios curriculares em relação à prática de administração de medicações.


    Atividades do enfermeiro:
    -> Realizar o monitoramento do estado hidroeletrolítico;
    -> Monitorar hidratação do paciente por meio da verificação de mucosas, presença de edemas;
    -> Atentar-se para hipovolemia por meio do fluxo urinário;
    -> Evitar administrar outro fármaco nefrotóxico concomitantemente com o aminoglicosídeo;
    -> Aumentar a ingesta de líquidos, distribuídos ao longo do dia. O fenômeno das interações medicamentosas constitui na atualidade um dos temas mais importantes da farmacologia, para a prática clínica dos profissionais da saúde. O uso concomitante de vários medicamentos, enquanto estratégia terapêutica, e o crescente número destes agentes no mercado são alguns dos fatores que contribuem para ampliar os efeitos benéficos da terapia, mas que também possibilitam a interferência mútua de ações farmacológicas podendo resultar em alterações dos efeitos desejados.

    Divisões da farmacologia
    Farmacodinâmica:mecanismo de ação.
    Farmacocinética:destino do fármaco.
    Farmacologia pré-clínica:eficácia e RAM do fármaco nos animais (mamíferos).
    Farmacologia clínica:eficácia e RAM do fármaco no homem (voluntário sadio; voluntário doente).
    Farmacognosia(gnósis = conhecimento): estudo das substâncias ativas animais, vegetais e minerais no estado natural e sua fontes.
    Farmacoterapia(assistência farmacêutica): orientação do uso racional de medicamentos.
    Fitoterapia:uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).
    Farmacotécnica:arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas.
    Farmacoepidemiologia:estudo das RAM, do risco/benefício e custo dos medicamentos numa população.
    Farmacovigilância:detecção de RAM, validade, concentração, apresentação, eficácia farmacológica, industrialização, comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
    Farmacocinética:é o estudo da velocidade com que os fármacos atingem o sítio de ação e são eliminados do organismo, bem como dos diferentes fatores que influenciam na quantidade de fármaco a atingir o seu sítio. Basicamente, estuda os processos metabólicos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação das drogas.

    Introdução à Farmacologia #Aprenda

    Na prática todos os indivíduos submetidos a terapia farmacológica com dois ou mais medicamentos estão expostos aos efeitos das interações adversas, mas determinados grupos são certamente mais suscetíveis, por exemplo, os idosos, os portadores de doenças crônicas, os usuários de dispositivos para infusão de medicamentos intravenosos ou de sonda enteral. Hábitos tradicionais da enfermagem como administração de vários medicamentos nos mesmos horários; associação de substâncias na mesma solução ou recipiente; adaptação de dispositivos com múltiplas vias (extensões em Y, "torneirinhas") para infusão de vários agentes em catéteres (periférico ou central) de via única; exposição da solução de nitroprussiato a luminosidade são alguns dos fatores que contribuem para a ocorrência de incompatibilidades 4,14,24 Atualmente sabe-se que medicamentos como a nitroglicerina, a amiodarona, a nimodipina podem aderir a parede do envase (frasco) de cloridrato de polivinila (PVC) e reduzir a biodisponibilidade do principio ativo 8, 24 .



    Entre os fatores que podem influenciar o metabolismo dos fármacos estão as características da espécie animal, a idade, a raça e fatores genéticos, além da indução e da inibição enzimáticas.

    Indução enzimática - é uma elevação dos níveis de enzimas (como o complexo Citocromo P450) ou da velocidade dos processos enzimáticos, resultantes em um metabolismo acelerado do fármaco.

    Alguns fármacos têm a capacidade de aumentar a produção de enzimas ou de aumentar a velocidade de reação das enzimas. Como exemplo, podemos citar o Fenobarbital, um potente indutor que acelera o metabolismo de outros fármacos quanto estes são administrados concomitantemente.

    Inibição enzimática - caracteriza-se por uma queda na velocidade de biotransformação, resultando em efeitos farmacológicos prolongados e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco. Esta inibição em geral é competitiva. Pode ocorrer, por exemplo, entre duas ou mais drogas competindo pelo sítio ativo de uma mesma enzima.

    Metabólito - é o produto da reação de biotransformação de um fármaco.

    O presente material, foi utilizado na aula introdutória da disciplina de Farmacologia do Curso Técnico de Enfermagem de Juruena/MT. Com o objetivo de apresentar a disciplina com uma linha objetiva, clara e interessante. D) Quais os cuidados em relação à administração de anfotericina B por via endovenosa, considerando as 3 formulações observar dose, frequência, incompatibilidades e compatibilidades (uma de cada), velocidade e tempo de infusão, risco de flebite, reações infusionais.
    R:
    As variações de formulação da Anfotericina B não devem ser substituídas umas pelas outras pois estas possuem formas de administração (tempo de infusão) e doses diferentes.
    AmBisome: administrada via EV. Deve ser reconstituída com 12 mL de água PPI a 50 mg de Amb, tornando-se em uma concentração de 4mg/mL, diluída em 5 de dextrose, formando a concentração final: 1-2mg/mL. Dose usual 3 mg/kg/dia. Deve ser administrada com tempo de infusão de 1 a 2 horas. Incompatível com Diazepam e compatível com soro glicosado. Durante a infusão o paciente pode relatar algia e sensação de aperto no peito.

    São tipos de interações que podem gerar respostas benéficas, por exemplo, no caso da utilização do naloxone (antagonista opióide) nos quadros de depressão respiratória causados pela morfina, ou acarretar ineficácia do tratamento, por exemplo, no caso da associação indevida entre o propranolol (bloqueador de receptores b) e do salbutamol (agonistas de receptores b) 16,17,20 A maioria dos medicamentos é eliminada quase que totalmente pelos rins. Desta forma, a taxa de excreção de vários agentes pode ser modificada através de interações ao longo do néfron. As alterações do pH urinário interferem no grau de ionização de bases e ácidos fracos afetando as respostas farmacológicas, por exemplo, o bicarbonato de sódio é utilizado para aumentar a excreção de ácidos fracos em casos de intoxicação por barbitúricos 9,12,16,17,20 O evento caracteriza-se por debater situações que muitas vezes não estão sequer previstas nas diretrizes e nem cobertas por grandes ensaios clínicos, mas, ocupam a prática diária do cardiologista e representam um desafio para o diagnóstico e tratamento.

    Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem

    • Engenheiros
    • Farmacêuticos
    • Nutricionistas
    • Odontologistas

    Com esse entendimento, sabe-se que o mercado da saúde é competitivo e o conhecimento de farmacologia como um todo, permitirá ao futuro enfermeiro entender com maior clareza, os efeitos indesejáveis e os efeitos terapêuticos das drogas. Dessa maneira com uma compreensão maior a respeito do medicamento alopático, e o papel do placebo voltamos ao passado unindo o antigo e o contemporâneo, já que conhecemos o placebo como uma substancia inativa, mas que lhe são atribuídas propriedades de cura. Para rever parece complicado de início, mais se torna compreensível à medida que se estuda, e percebe-se a melhora do paciente. Com o advento de novos medicamentos no mercado farmacêutico, cada vez mais potentes em eficácia terapêutica e toxicidade, a administração tornou-se um processo extremamente complexo, em que os conhecimentos de anatomia, fisiologia e farmacologia são fundamentais para a execução do procedimento com eficiência e segurança.

    Este artigo, de revisão, tem por objetivos rever os princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas; descrever as classes dos medicamentos interativos, os grupos de pacientes expostos ao risco e sugerir medidas práticas para a equipe de enfermagem, no intuito de prevenir a ocorrência de reações adversas decorrentes de interações fortuitas. Na prática a questão das interações medicamentosas é complexa, pois além das inúmeras possibilidades teóricas de interferência entre os medicamentos, fatores relacionados ao indivíduo (idade, constituição genética, estado fisio-patológico, tipo de alimentação) e a administração do medicamento (dose, via, intervalo e seqüência da administração) influenciam na resposta do tratamento 7,13,16,17,23 No antagonismo a resposta farmacológica de um medicamento é suprimida ou reduzida na presença de outro, muitas vezes pela competição destes pelo mesmo sítio receptor.

    Esse tipo de discussão é sempre muito enriquecedor tanto para médicos experientes, como para residente e estudantes ainda na faculdade, conta o também integrante da Comissão Científica, Álvaro Avezum e completa: mais do que disseminar o conhecimento, esse evento abre as mentes ao tirar os participantes da zona de conforto. No que se refere é imprescindível que o acadêmico possa assimilar os aspectos abrangentes no ensino da farmacologia, e que possa refletir o contexto em que se encontra inserido, e a responsabilidade que lhe é conferida, associando a medicação à patologia, durante o ensino da disciplina, principalmente a atuação de determinadas drogas no organismo seus efeitos colaterais, sua ação adversa, e sua interação com outros medicamentos. Sinergismo é um tipo de resposta farmacológicaobtida a partir da associação de dois ou maismedicamentos, cuja resultante é maior do que simplessoma dos efeitos isolados de cada um deles. O sinergismo pode ocorrer com medicamentos quepossuem os mesmos mecanismos de ação (aditivo); que agem por diferentes modos (somação) ou com aqueles que atuam em diferentes receptores farmacológicos (potencialização). Das associações sinérgicas podemsurgir efeitos terapêuticos ou tóxicos16,17,24.

    A conseqüência desse atraso é um maior tempo de ação farmacológica do (s) agente(s), situação às vezes indesejada, especialmente em doentes com distúrbio hepático ou renal 5,9,10,13,29 . O quadro 3 aponta efeitos farmacológicos (possíveis) de interações adversas entre inibidores enzimáticos e alguns medicamentos 5,7,9,13,17 Pensando nisso, nosso curso foi desenvolvido baseando-se nas principais classes de fármacos e sua interação com principais tópicos da farmacologia. São mais de 30 videoaulas e materiais complementares elaborados cuidadosamente para lhe ajudar a compreender esse assunto de vital importância para o estudante de medicina e médico formado. A 6ª edição do Congresso Virtual de Casos Clínicos trará ainda discussões envolvendo os departamentos das seguintes áreas ligadas à Cardiologia: Serviço Social, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Farmacologia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e um grupo de estudos em Cuidados Paliativos. Mais informações A interação farmacodinâmica causa modificação do efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento.

    Os rins se tornam mais sensíveis quando acometidos por fatores estressores, como no caso dos aminoglicosídeos, e como a recuperação das lesões provocadas nesse processo fica comprometida, o risco de nefrotoxicidade se torna maior, podendo acarretar em danos mais severos (LONGRAS, 2016).
    Pacientes que possuem a função renal comprometida, como por exemplo os portadores de insuficiência renal, correm o maior risco de desenvolverem nefrotoxicidade associada aos aminoglicosídeos. Isso ocorre porque cerca de 90 do fármaco é excretado na urina, ou seja, passa pelo processo de filtração glomerular. Por essa razão, existe uma grande possibilidade de que ocorra o acúmulo do medicamento, ocasionando a nefrotoxicidade (RIBEIRO, 2017).

    A programação é iminentemente prática e discutirá as possibilidades e limitações de aplicação das diretrizes médicas vigentes. Será demonstrada com casos reais para revelar o alcance e os obstáculos do conhecimento científico atual, explica o integrante da Comissão Científica do Congresso Virtual de Casos Clínicos, Ibraim Masciarelli. É importante lembrar que as fontes de informações sobre o assunto podem ser acessadas através de compêndios disponíveis em bibliotecas especializadas, programas de computador, como os já existentes no mercado nacional, ou por meio de farmacêuticos clínicos. Entretanto, cabe ressaltar que também os serviços como hospitais, clínicas, empresas de atendimento domiciliário devem ter o compromisso de colocarem à disposição dos profissionais um sistema de informações que permita uma prática segura.

    Estes últimos são freqüentes nas combinações demedicamentos com toxicidade nos mesmos orgãos, porexemplo, aminoglicosídeo e vancomicina (nefroto-xicidade) ou corticosteróides e antiinfla-matórios não-esteroidais (ulceração gástrica)7,8,17,24 O quadro 4 apresenta exemplos de sinergismo e os respectivos efeitos, nas associações clássicas (analgésicos eadjuvantes) utilizadas no tratamento antiálgico, com o objetivo de maximizar a eficácia terapêutica. Em contrapartida as interações adversas podem acentuar os efeitos indesejados dos medicamentos, acarretar ineficácia terapêutica e colocar em risco a vida do paciente2,7,16,17,23. A associação de aminoglicosídeos e bloqueadores neuromusculares pode desencadear paralisia respiratória 21 ; a co-administração de álcool e barbitúricos pode conduzir o paciente ao estado de coma17 . Estas interações que ocorrem, normalmente, de modo ocasional ou fortuito tendem a aumentar o tempo de hospitalização, elevar o custo do tratamento e causar maior morbidade ao indivíduo. A inibição enzimática de sistemas como, por exemplo, do citocromo P450, das colinesterases e monoaminoxidases (MAO), acarreta lentificação da biotransformação do próprio medicamento e de outros que tenham sido administrados simultaneamente.




    Todas as formulações podem gerar reações locais como eritema, dor e inflamação no local de infusão, por essa razão, é preciso inspecionar o local e monitorar os sinais de flebite e infiltração. Na prática as decisões terapêuticas raramente enxergam as interações medicamentosas, particu-larmente às fortuitas, como um fator iatrogênico ou responsável pela ineficácia. Na verdade esta preocupação tende a ser, no dia-a-dia, mais um agente complicador do que facilitador, desta forma, a literatura mostra que é possível predizer quais são as classes ou medicamentos potencialmente interativos9,3 , para auxiliar médicos na difícil tarefa de prescrever e a enfermagem na execução da polifarmácia proposta. Distribuição é o evento de deslocamento do medicamento da circulação sistêmica para os tecidos. Esta fase depende do Volume de distribuição aparente (Vd) e da fração de ligação dos medicamentos às proteínas plasmáticas.


    O Clostridium difficile é um importante agente causador de intercorrências gastrointestinais quando associados ao uso de antimicrobianos e tem se tornado cada vez mais frequente, além de elevar os índices de mortalidade por complicações diarreicas. Os pacientes institucionalizados possuem maior risco de infecção por apresentarem mais portas de entradas para contaminação, e quando estão sob antibioticoperapia tornam-se mais vulneráveis a infecção por C. difficile pois a forma de transmissão é via oral-fecal e os esporos resistem em ambientes e superfícies (por exemplo os leitos e mesas de cabeceira) por longos períodos, além de serem resistentes à desinfetantes comerciais. Os esporos são resistentes à acidez gastrointestinal de seu hospedeiro e alguns antibióticos alteram o equilíbrio da biota intestinal, por essa razão, a colonização desses esporos na mucosa intestinal se torna facilitada, resultando em um processo inflamatório intenso, impedindo, inclusive, a absorção de nutrientes.

    Já as substâncias muito lipossolúveis podem se acumular em regiões de tecido adiposo, prolongando a permanência do fármaco no organismo. Além disso, a ligação às proteínas plasmáticas pode alterar a distribuição do fármaco, pois pode limitar o acesso a locais de ação intracelular. Este artigo revê os princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas; descreve as classes dos medicamentos interativos, os pacientes de risco e sugere medidas práticas para a administração de medicamentos. A autora acredita que conhecendo estes elementos, os enfermeiros possam examinar seu trabalho cotidiano e interferir na rotina da medicação, no intuito de prevenir a ocorrência de reações adversas decorrentes de interações medicamentosas fortuitas. Biotransformação ou metabolismo - é a transformação do fármaco em outra(s) substância(s), por meio de alterações químicas, geralmente sob ação de enzimas inespecíficas. A biotransformação ocorre principalmente no fígado, nos rins, nos pulmões e no tecido nervoso.

    Apresentamos uma pequena abordagem sobre o ensino de farmacologia, simplificando a linguagem, de cada aspecto e ações subsequentes da droga no organismo assim como a importância do estudo para o enfermeiro e sua equipe. Assim como todas as disciplinas com suas teorias e técnicas para o exercício da enfermagem, a farmacologia tem um lugar de destaque, já que os resultados da interação das drogas pode advir da relação entre o ensino da terapêutica aliada à profilaxia.

Source: https://modelodetcc.com.br

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