Como fazer uma resenha crítica passo a passo
B. Os manuscritos submetidos devem utilizar as palavras-chave disponíveis no banco de palavras-chave da Revista NERA.Caso haja alguma palavra que não conste nobanco de palavras-chave da Revista NERA, favor comunicar o conselho editorial da Revista NERA no momento da submissão;Realmente, não há desculpa para citar material de fontes duvidosas, como blogs ou repositórios de empregos online tão populares entre os alunos do ensino fundamental e médio em uma análise séria. Cada vez mais, as universidades estão abrindo alternativas de pesquisa confiáveis para o aluno, como bancos de dados científicos, repositórios de teses de graduação ou os arquivos eletrônicos das revistas mais importantes. No entanto, nas ciências sociais, muitas vezes esse modelo resulta demasiadamente esquemático e limitador. Pesquisas de cunho qualitativo ou de revisão bibliográfica nem sempre se adaptam a esse modelo, pois precisam de uma estrutura mais flexível para desenvolver os argumentos. Temos então o modelo narrativo, que resulta mais adequado para análises qualitativas e para o desenvolvimento de discussões teóricas e conceituais. O estilo narrativo estruturado em três partes principais - Introdução, Corpo do texto e Conclusão - permite que o Corpo do texto seja dividido em capítulos ou seções, de maneira a melhor organizar o argumento, além de ajudar ao leitor a acompanhar o fluxo de suas ideias.
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Como fazer uma resenha crítica nas normas da ABNT? Modelo
Em caso de infração às referidas diretrizes por qualquer texto publicado, o artigo será formalmente retirado de publicação, conforme a prática da comunidade científica internacional. A submissão de qualquer texto à Revista NERA implica na aceitação plena deste procedimento. As ideias e conceitos emitidos nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores. Para fazer a resenha crítica deve-se começar pela identificação do resenhista, seguido do título da resenha (que normalmente é diferente do título do que é resenhado). Na sequência deve ser feita a referência dos dados do que vai ser resenhado (coloca-se todas as informações pertinentes para identificação da obra. Se for um livro, o autor, título, editora, etc. Se for um filme, nome, diretor, elenco, etc. ). Em seguida escreve-se alguns dados biobibliográficos do autor da obra resenhada (basicamente um mini currículo que apresenta quem é o autor que será resenhado e o que ele já fez); e o resumo do conteúdo (assunto, pontos essenciais do texto, desenvolvimento geral) e então a avaliação crítica (o qual é colocado os comentários sobre as ideias do autor, o valor da obra). Quando for um trabalho de maior extensão, quando se utiliza outros autores para fazer a resenha, deve-se também acrescentar ao final as referências.
Nesse caso, a resenha é chamada de monografia. Sendo uma resenha crítica um material formal, que geralmente deve ser entregue num contexto científico ou acadêmico, é importante que o autor, estudante ou cientista se atenha sempre às normas e regras impostas pela ABNT a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Existem numerosos casos de alunos que reprovam por falta de atenção a estas normas, ou acadêmicos que não têm seus trabalhos publicados pelo mesmo motivo. Em um ponto, escrever é como ser maratonista: precisa treinamento e perseverança. Você não vai conseguir correr cinco quilômetros na primeira tentativa, mas vai precisar correr, todos os dias um pouco, para depois conseguir ter fôlego (e vontade!) para corridas de mais longo alcance. Escrever não é uma atividade natural e não é fácil. Não é fácil nem espontâneo para aqueles que fazem da escrita um afazer cotidiano (jornalistas, escritores) nem para os que têm na escrita uma de suas principais atividades, como os profissionais das ciências sociais e das humanidades. Para quem escreve eventualmente - pois sua profissão é de outra índole -, a escrita pode parecer uma missão impossível.
Agora que você já sabe o que é uma resenha crítica e como fazer uma resenha crítica de um filme passo a passo, não se esqueça de que, caso você tenha inserido citações de outros autores ou referências bibliográficas ao longo do seu ensaio, o melhor a fazer é incluir uma pequena bibliografia com essas informações. Dessa forma, a resenha ficará com aspecto mais formal e bem pensado, além das suas opiniões terem respaldo. A escolha da revista pode estar baseada em uma variedade de motivos, que irão da classificação nos índices relevantes para a academia nacional, até sua trajetória num campo de debates específico ou a proximidade do autor com os editores. Mas, para além dessas motivações, a escolha da revista é fundamental pois onde publicar irá definir o que publicar e como publicar seus resultados de pesquisa.
Nunca reapresente um artigo rejeitado sem revisá-lo, mesmo que seja para uma revista de menor prestígio: o mundo acadêmico é bem pequeno e existem grandes chances de que o mesmo parecerista receba seu artigo novamente. Se ele não foi melhorado, você já pode adivinhar o resultado dessa nova tentativa. Possivelmente você começou a ler este texto achando que encontraria uma receita simples para escrever e publicar. E depois de ter lido essas poucas páginas, você pode estar se sentindo um pouco desapontado: afinal, acaba de descobrir que há muito dever de casa a fazer antes de ver suas ideias finalmente publicadas. Se essa é sua sensação, estamos pois no bom caminho, no caminho de um potencial sucesso, como o de ver o seu artigo publicado. É preciso ler, escrever uma, três, dez vezes antes de ver um artigo em letras de forma. É preciso discutir, avaliar, resolver, editar, corrigir e recomeçar mais uma vez. E para tudo isso, é preciso fazer tempo: se organizar, abrir espaço na agenda, priorizar a escrita por sobre outras atividades. Como disse no início, a escrita não é uma atividade natural nem espontânea, nem mesmo para quem trabalha de escrever, então não espere que a inspiração ou o tempo apareça por um passe de mágica.
Em determinadas ocasiões, os pareceristas consideram que o artigo não cumpre os requisitos mínimos de publicabilidade ou precisa de mais tempo de trabalho e maturação (ver Martín, 2016aMARTÍN, Eloísa. How double-blind peer review works and what it takes to be a good referee. Current Sociology, v. 64, n. 5, p. 691-698, 2016a. ). Nesses casos, os editores costumam rejeitar o artigo. A rejeição de artigo é cada vez mais normal, pois as revistas recebem um número cada vez maior de submissões e os autores têm cada vez menos tempo para se dedicar a preparar um bom texto. Ter um artigo rejeitado nunca é uma experiência agradável, mas é absolutamente normal: quanto mais você submete para publicação, mesmo sendo um pesquisador renomado, estatisticamente falando, mais chances tem de ter um artigo rejeitado. Pesquisas internacionais mostram que quase todos os pesquisadores têm a experiência de trabalho rejeitado alguma vez - entre 85 e 90 de autores proeminentes admitem ter passado pela experiência (Gans & Shepherd, 1994GANS, J. S.
Como anunciei no começo deste texto, escrever não é um ato natural e espontâneo. É, ademais, uma atividade que gera muita angústia e frustração: aquelas ideias que, em nossa cabeça, aparecem com uma clareza diáfana, na hora de serem colocadas em palavras, fogem ou já não aparecem tão claras, e nos damos conta que nem estavam tão bem organizadas e que existe uma dúzia de pressupostos que precisamos esclarecer para que nosso argumento faça sentido. Por isso, não escrever é sempre tão tentador. Na dúvida, é sempre melhor ficar com a sensação de termos uma ideia genial na cabeça que tentar comunicá-la e nos darmos conta que nem era tão genial ou - pior ainda! - que para alcançar seu zênite precisa de muito - muito - trabalho. A diferença da maioria das universidades anglofalantes1 1 .
No mundo acadêmico, o melhor amigo não é aquele que elogia o tempo inteiro ou nunca faz uma crítica contundente, mas aquele que é capaz de assinalar tanto os pontos fortes do texto, aí onde você deve investir e sublinhar, quanto de ser feroz em relação aos pontos fracos, assinalando até erros de gramática, se necessário for. O melhor amigo acadêmico é aquele que, ao observar que o texto está confuso, a bibliografia fraca ou a metodologia inconsistente, não deixa você sair com esse material a público sem antes retificar as insuficiências detectadas. Os artigos rejeitados, se melhorados seguindo as orientações dos pareceristas, têm maiores chances de serem aceitos para publicação no futuro próximo, em revistas ainda mais prestigiosas que aquela que rejeitou a primeira versão. Artigos rejeitados mais de uma vez, após o trabalho de revisão e edição podem até ser publicados em revistas que estão no topo do prestígio científico. Então, mesmo que rejeitado, a escrita do artigo só cessa quando ele for publicado. Mas, atenção! Releia o parágrafo acima e preste atenção às palavras-chave marcadas em itálicas: a (re)escrita contínua é a chave do sucesso.
Tome nota! Se você olhar um guia típico sobre Como escrever um ensaio de análise crítica para manequins, verá que começar um artigo de redação crítica é uma das partes mais desafiadoras do processo de redação. Então, como iniciar um ensaio de análise crítica que definirá o tom certo para sua escrita e beneficiará a impressão geral de seu trabalho, e o que um ensaio de análise crítica inclui? Estas são as três primeiras coisas que você precisa fazer ao aprender a escrever uma análise crítica. Na hora de elaborar a lista, o importante não é apenas o registro das tarefas a serem realizadas, mas a planificação. Para algumas pessoas, uma lista de coisas para fazer (check list), pode ser suficiente. Para outros, sobretudo se a lista é longa e bem especificada, pode ser simplesmente desestimulante. Agendar as tarefas, nesse caso, é uma boa solução. Belcher (2010) oferece algumas alternativas úteis para organizar o esforço maior de encarar a escrita de um artigo.
Portanto, uma resenha crítica deve ser escrita seguindo a estrutura: identificação do resenhista, título, referências da obra e do autor, resumo da obra, a avaliação crítica e referências quando houver necessidade. Se a escrita é uma atividade complexa para qualquer pesquisador, para os pesquisadores iniciantes se torna inabordável. Parece haver um oceano intransponível até a publicação do primeiro artigo, por não saber como dar a primeira braçada para chegar lá. E para aqueles corajosos que se lançam na aventura sem saber muito bem o que fazer, geralmente o resultado é o morrer na praia da rejeição. A isso se soma a (falsa) ideia de que a escrita é um processo meramente individual, idiossincrático e de meditação íntima de quem escreve. Pelo contrário, mesmo precisando de momentos de isolamento e de reflexão individual, a escrita e a publicação precisam ser compreendidos como um processo não linear mas sistemático, coletivo e, em algum sentido, polifônico. As publicações não podem ser pensadas como o mero desovar dos resultado de pesquisa num veículo para sua disseminação, e muito menos como um simples índice da produtividade individual, mas como o resultado complexo de várias etapas e tomadas de decisão que envolvem esforços individuais e trabalho coletivo.
; SHEPHERD, G. B. How are the mighty fallen: rejected classic articles by leading economists. Journal of Economic Perspective, v. 8, n. 1, p. 165-179, 1994. ). E provavelmente os 10 a 15 restantes podem não querer admiti-lo, ou não estão enviando suficientes manuscritos para publicação. Acredite: mesmo aqueles grandes nomes mundialmente reconhecidos, já tiveram artigos rejeitados - e não necessariamente no início da carreira. É muito comum que os alunos recém-ingressados no ensino superior ainda acreditem que a tarefa de pesquisar pode se reduzir a essa resenha bibliográfica sobre o que já foi dito, quando a realidade é que é apenas o começo. Como já dissemos, a tarefa do arcabouço teórico ou conceitual não é tanto descrever o que se sabe sobre algo embora seja um pré-requisito bastante óbvio mas identificar o que não se sabe sobre isso. Você sabe como fazer uma boa resenha crítica? Sabe o que é uma resenha crítica e como fazer uma resenha acadêmica crítica? Pois saiba que este texto costuma fazer parte das dissertações de graduação, quando somos solicitados a demonstrar o quanto estamos confortáveis com o tema de pesquisa que decidimos desenvolver.
O reconhecimento deverá ser feito através da adição de uma nota de rodapé na primeira página do texto informando o nome da agência, modalidade de apoio (bolsa, auxílio etc. ) e nome do projeto, ao qual, vincula-se o artigo. Estas mesmas informações deverão ser inseridas no formulário eletrônico durante o preenchimento do passo 2 metadados da submissão (indexação); A finalidade de uma resenha crítica é mostrar uma opinião pessoal crítica (ou científica) sobre um tema, baseando-se sempre em investigações por parte do autor, que busca por uma afinidade do leitor com suas reflexões. Este gênero literário é bastante comum na hora de analisar um filme, já que dá certa liberdade a quem escreve para que defenda seu ponto de vista de acordo com o argumento, personagens ou sequências de um filme. Quer saber como fazer uma resenha crítica de um filme feito um profissional? No umCOMO vamos te explicar como fazer uma resenha de qualidade seguindo este passo a passo simples.
Como fazer uma resenha crítica passo a passo
É o primeiro esforço de contar para alguém os resultados da pesquisa e as reflexões e análises que começamos a construir sobre eles. Nossos primeiros leitores serão nossos professores e nossos colegas mais próximos, aqueles que participam da mesma equipe de pesquisa ou do mesmo grupo de leituras. Um texto preparado para a primeira comunicação surge dos passos anteriores: a escrita como autorreflexão e organização dos dados de pesquisa. No momento de comunicar, é indispensável começar a integrar a bibliografia prévia sobre o assunto que estamos investigando, para - mesmo sem ter uma completa clareza sobre a estrutura do texto - minimamente orientar os nossos leitores sobre o escopo de nosso texto ou, pelo menos, para onde esse esforço não está sendo dirigido. A bibliografia, então, funcionará aqui tanto como mapa, quanto como linguagem comum para que os leitores possam compreender os conceitos que começarão a aparecer no texto. Nessa etapa, é fundamental contar com a leitura crítica dos colegas - dos quais se espera a mais rigorosa e incisiva das críticas.
Curiosamente, para quem está em processo formativo - seja na graduação ou na pós-graduação - a escrita chega a ser entendida como um dom, isto é, uma habilidade natural ou inata que pode ser exercida espontaneamente, e que algumas pessoas possuem e outras, simplesmente, não. Aprendeu como elaborar uma resenha crítica? Deixe um comentário e conte-nos o que você achou das dicas! O resenhista deve expor, de maneira sucinta, a contribuição da obra dentro do tema ou gênero. É interessante fazer um balanço dos aspectos positivos e negativos, com base nos argumentos que foram expostos anteriormente. Nessa parte da resenha crítica, ele caminha para a reta final. Esse é um excelente momento para receber sugestões e críticas, que serão fundamentais para aprimorar o trabalho nas escritas subsequentes.
Nesse ponto, provavelmente teremos as informações de que precisamos e podemos prosseguir com sua análise e descoberta de lacunas de informação. Algumas instituições exigem um limite mínimo para, por exemplo, monografias de graduação que podem ser em torno de vinte ou trinta artigos acadêmicos, mas é claro que esse é um limite arbitrário. Se você tem a possibilidade de escolher o filme sobre o qual você irá fazer a resenha, nós do umCOMO recomendamos que você escolha um que você já conhece e do qual você possa tirar bastante material. Caso esta seja a primeira vez que você está escrevendo uma resenha crítica, opte por um filme que não inclua muitos personagens para analisar, que não possua um enredo difícil e que você já tenha assistido algumas vezes. Os artigos publicados na Revista NERA devem seguir, obrigatoriamente, as diretrizes sobre ética e integridade na prática científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), disponíveis em seu sitio na internet ().
Em alguns casos, o foco geográfico aparece logo no nome da revista, quando se referem explicitamente aos estudos europeus, sul-asiáticos, latino-americanos ou africanos. Mas, em muitos casos, o título da publicação não informa seu campo de interesse ou pode até ser enganoso: quase todos os países possuem uma revista nacional chamada Sociologia, Sociologias ou Estudos Sociológicos, o que poderia fazer você pensar que essas são revistas de temáticas abertas e foco geográfico amplo, quando, na verdade, estão focadas principalmente no desenvolvimento de debates domésticos. O escopo geográfico diz sobre o grau de contextualização que é indispensável imprimir no texto para que seja compreendido pelos leitores: numa revista nacional, alguns assuntos e personagens não precisam ser apresentados, mas o mesmo caso, para uma revista internacional, deverá ser devidamente contextualizado. 11 - Caso o manuscrito esteja vinculado a pesquisa financiada por qualquer órgão de fomento, o(s) autor(es) devem, obrigatoriamente, fazer menção a referida agência financiadora.
Se o argumento estiver logicamente bem construído, se a arquitetura do artigo for consistente, as críticas idealmente não serão uma questão de opinião ou de perspectiva teórica ou metodológica, e não invalidarão meu trabalho2 2 . Um juízo simplório à revisão de pares nas ciências sociais é acreditar que, apenas por não concordar com o denominado marco teórico, um parecerista poderia rejeitar um artigo. Ainda que de fato isso às vezes possa acontecer, uma boa revisão de pares observa a relevância, a originalidade e a construção lógica do argumento, validando a partir desses critérios sua pertinência científica. Para uma análise mais compreensiva da revisão de pares em revistas acadêmicas, ver Martín (2016a). . Ao contrário: essas avaliações negativas não devem ser tomadas como motivo de frustração, pois é apenas através delas que podemos corrigir os erros, melhorar os pontos fracos e reforçar os pontos fortes que, talvez, ainda não estejam claramente definidos. Aqui, vem o trabalho crítico em si. O resenhista analisa os pontos mais relevantes da obra e assume um posicionamento com argumentos consistentes.
Mas listar as atividades e separar tempo específico num dia determinado da semana em curso para realizá-las pode ser um bom começo para evitar correrias na semana final. E essas atividades deveriam ser agendadas em função do tempo de que se dispõe para trabalhar: se tenho mais tempo, posso resolver tarefas mais complexas, se tenho menos tempo ou só tenho algumas horas tarde de noite após ter trabalhado o dia todo, as ocuparei para a realização do trabalho braçal, como passar o corretor ortográfico ou organizar a lista de referências bibliográficas. Para aprender como fazer uma resenha crítica corretamente, você terá que voltar a ver o filme antes de começar a escrever, pois somente assim você será capaz de tomar nota dos aspectos mais importantes do filme em tempo real. Assim como fazer referência de artigo científico é importante em várias situações, na resenha acontece a mesma coisa. Mas depois de citar quantos artigos posso dizer que tenho uma resenha sólida? Há apenas uma resposta possível: quando a resenha da literatura produz cada vez menos novas abordagens e ideias e mais e mais os mesmos temas e conceitos são repetidos.
As revistas - mesmo as da mesma área disciplinar - possuem diversos perfis editoriais e estão dirigidas a públicos diferentes, portanto exigirão adequações dos manuscritos destinadas ao amoldamento do texto no perfil do periódico e seja relevante para seus leitores. Nesse sentido, é indispensável entender que as revistas não são um espaço para desovar artigos, mas arenas de debate e, como apresentei acima, é indispensável que o manuscrito se adapte a esse espaço comum, a essa linguagem compartilhada, que embasa o diálogo entre autor e leitores. Para fazer essa parte da resenha crítica do filme, você pode querer dar uma olhada neste outro artigo sobre como melhorar seu vocabulário. A boa notícia é que vivemos na chamada sociedade do conhecimento, onde essas fontes de boa qualidade estão mais acessíveis do que nunca na história e onde podemos ter a certeza de que encontraremos com maior abundância e rapidez material pertinente à nossa pesquisa. a partir do qual podemos lê-lo e avaliá-lo, o que ajuda para nosso trabalho de faculdade.
É comum que a análise aconteça em diálogo com outros autores trabalhados em aula. Nesse ponto, o texto se assemelha a um artigo científico. Utiliza-se linguagem simples e concisa, com menções à bibliografia, de acordo com as normas da ABNT. O tamanho da redação varia conforme as exigências prévias. Se o resenhista precisa escrever sobre um livro, o texto deve ter cerca de 6 a 8 parágrafos (de 60 a 90 linhas). É fundamental que exista um equilíbrio entre informação, análise e opinião. Faça um roteiro dos tópicos a desenvolver e liste tudo o que precisa ser incluído para que os argumentos façam sentido: discussões sobre determinados conceitos, apresentação dos dados (que podem precisar ser retrabalhados), as leituras que foram recomendadas e que precisam ser incluídas, a tradução de determinado parágrafo, o tratamento digital de alguma foto que queira incluir etc.
Qual o modelo de uma resenha crítica de artigo científico pela ABNT?
Nesse sentido, e para além da coletividade evidente nos casos de coautoria ou pesquisa em equipe tal como mostrado no trabalho clássico de Knorr Cetina (2005), um trabalho publicado em uma revista acadêmica prestigiosa, necessariamente passou pela maioria (se não por todas) das seguintes etapas: comentários e críticas das versões preliminares, pareceres dos avaliadores e do editor da revista à qual foi submetida, revisão e ressubmissão para a mesma ou para outra revista acadêmica e, eventualmente, tradução e correção de provas. Tudo isso antes de entrar, oficialmente, no diálogo acadêmico da publicação. Se pretende ler mais artigos parecidos a Como fazer uma resenha crítica de um filme, recomendamos que entre na nossa categoria de Formação. Agora você vai aprender como fazer uma resenha crítica de um filme passo a passo. A introdução é a parte mais importante de uma resenha, já que é aqui que você terá de chamar a atenção do leitor para que continuem lendo o restante do texto. Mas, como fazer isso? Primeiro, considere a o eixo geográfico ou idiomático da revista escolhida e decida se ela é uma revista nacional, regional ou internacional.
Caso esteja fazendo a lista no seu computador, imprima-a e identifique tarefas com cores ou qualquer sinalização pessoal para marcar a importância da tarefa e coloque num lugar visível. Nesse momento, a visualização é indispensável por dois motivos: Eis o primeiro grande mito da escrita acadêmica que precisa ser desmascarado: um texto difícil de ler é um texto sofisticado. Um texto teórica ou conceitualmente sofisticado desafia nossos pressupostos, nos faz pensar, gera incomodidade e, em alguns casos, até revolta. Mas a dificuldade não está - e não deve estar - na escrita, mas nas ideias: afinal, o conhecimento científico se constrói por adição e, em alguns casos, por contradição com os conhecimentos anteriores. A peculiaridade da escrita científica ou acadêmica radica, assim, em estar baseada em uma pesquisa prévia, portanto o autor parte do pressuposto de que seus leitores, colegas cientistas, conhecem a maioria das premissas teóricas, lógicas e metodológicas que embasam o argumento, isto é, uma linguagem e um entendimento comum que não é partilhado pelos leigos.
Como fazer uma resenha crítica de um texto
Perante as múltiplas demandas e distrações, então, é indispensável começar a priorizar. O tempo da escrita é um tempo seu, para o desenvolvimento de suas ideias, para o progresso de sua carreira: é um tempo individual, íntimo, e muito necessário. Então, observe novamente o seu horário de atividades e avalie quando você poderia dedicar seu tempo para a escrita, cortando atividades que não são imprescindíveis e sobretudo aquelas nas quais você nem trabalha nem descansa. No curto prazo, você até pode suspender temporariamente atividades consideradas indispensáveis e importantes - e mesmo algumas inadiáveis, como viajar para o casamento de um primo, quando você perdeu todas as prorrogações para entregar a tese. Mas como escrever vai ser parte da sua vida (se você decidir pela carreira de pesquisador) será preciso conciliar todas as atividades de sua existência e incluir a escrita, dependendo do momento, nas atividades indispensáveis, importantes ou inadiáveis, junto com as demais.
Refiro-me, aqui, a disciplinas obrigatórias oferecidas tanto na graduação como na pós-graduação nas universidades do Canadá e dos Estados Unidos, e aos laboratórios e retiros de escrita oferecidos a doutorandos e professores, organizados em universidades do Norte Global, que procuram não apenas ensinar a escrever, mas facilitam a experiência de escrita e o tempo necessário para tanto. Nas universidades brasileiras, alguns departamentos oferecem eventualmente minicursos e disciplinas optativas de escrita acadêmica, mas não há, até o momento, um treinamento contínuo de escrita, como parte da formação em ciências sociais. - de onde, ademais, se toma o exemplo do que deve ser um bom cientista, em termos de número e qualidade das publicações - nas universidades brasileiras, a escrita acadêmica não é uma disciplina obrigatória na grade, e são poucas a instituições que, mesmo nas humanidades, eventualmente oferecem cursos para ensinar a escrever. No entanto, nas mais diferentes atividades, mesmo aquelas profissionalizantes com ímpeto de intervenção ou as artísticas, escrever e publicar em periódicos científicos virou uma exigência cada vez recorrente.
Mas a satisfação de ver sua ideia, aquela que pairava em sua cabeça e que tanto lhe entusiasmava discutir, encontrar finalmente um público mais amplo e ganhar uma vida e um uso autônomo, vale realmente a pena o esforço e o tempo investido. Finalmente, recomendamos aqui no umCOMO este artigo sobre como fazer uma resenha crítica, onde você vai encontrar muitos outros pontos úteis para levar em conta na hora de escrever seu próprio trabalho. E se você quer colocar em prática essas dicas, mas não sabe como escolher um filme para fazer a sua resenha acesse o artigo como escolher um bom filme e mãos à obra! A conclusão é o último passo de como fazer uma resenha crítica de um filme e tem como finalidade reforçar os argumentos e as ideias anteriormente expostas. Nesta parte do trabalho você terá que fazer um pequeno resumo sobre os pontos anteriormente apresentados e deixar clara sua postura a respeito da obra. Lembre-se de que, ainda que você queira defender sua opinião, você deve usar argumentos de peso que façam com que o leitor entenda sua postura. Do contrário, você estará apenas fazendo uma crítica destrutiva e pouco profissional.
Quanto às fontes: nem é preciso dizer que as instituições acadêmicas são as principais inquisidoras de questões relacionadas ao plágio ou má alocação de créditos de pesquisa, seguidas de perto pelas empresas comerciais que patenteiam produtos ou ideias. O plágio, mesmo que cometido inocentemente, pode estar sujeito a sanções disciplinares e até criminais em praticamente todas as universidades. Daí a insistência na utilização de fontes de boa qualidade, o que geralmente significa artigos acadêmicos publicados em revistas indexadas ou livros publicados por editoras de prestígio, que registrem cuidadosamente a origem dos trabalhos. É por isso que as instituições tendem a desencorajar de forma mais ou menos delicada o uso de outros tipos de fontes potencialmente valiosas, como notícias da imprensa, obras literárias ou o manuscrito que meu tio, o gênio incompreendido, guarda debaixo da cama.Source: https://educacao.umcomo.com.br